imagem

Terça-Feira, 20 de Setembro de 2016 às 05:24

Candidato João Paulo Rillo fecha sabatina com prefeitos realizada pela ACIRP

Petista respondeu à questões sobre excesso de carga tributária, sucateamento da Riopretoprev e aglomeração de moradores de rua no centro de Rio Preto.

thumbnail

O candidato a prefeito de Rio Preto, João Paulo Rillo, do Partido dos Trabalhadores, foi o último convidado a participar da sabatina realizada pela ACIRP nas noites de segunda-feira.

Ele teve quinze minutos para se apresentar aos convidados e cinco minutos para responder a cada uma das quatro questões definidas por sorteio.

Rillo começou falando sobre o que tem sido sua bandeira de campanha, transformar Rio Preto em região metropolitana, estratégia para atrair ainda mais investimentos para o município considerado polo de negócios e referência em prestação de serviços.

O candidato aproveitou o tempo para falar de mobilidade urbana e criticou a construção do novo terminal no centro de Rio Preto.

"Tá lá e não pode mais ser mudado. Mas que governo constrói um terminal barulhento ao lado de uma biblioteca pública? Além disso, a construção de mini-terminais seria muito mais benéfico à população que não precisaria ir até o centro para chegar onde precisa. Isso desafogaria o trânsito do centro"

A demora na execução da obra e estratégias traçadas para o Parque Tecnológico também foi alvo de comentários negativos.

"É um projeto muito moroso, precisamos agilizar. E Parque Tecnológico não é loteamento que o governo distribui para as empresas. Isso qualquer prefeitura faz".


Na fase de perguntas, elaboradas por diretores da Associação Comercial, Rillo falou sobre a revitalização do calçadão. Ele lembrou que a obra foi bancada pelo Governo Federal e admitiu que investimentos futuros estarão dificultados por conta da crise financeira vivida pelo país, mas prometeu empenho e disse ser a favor da flexibilização do horário de funcionamento do calçadão.

A segunda pergunta era como o candidato pretendia lidar com os prejuízos da Rio Preto Prev - o fundo de previdência social para funcionários concursados. Ele disse que ainda em 2005, quando foi eleito vereador pelo município, advertiu sobre o rombo futuro no fundo de pensão.

"Aquilo é uma bomba relógio. O governo Valdomiro determinou para a próxima gestão um plano de amortização de R$ 220 milhões em quatro anos. Ele fez R$ 50 milhões em oito anos. É óbvio que isso é impossível. Meu plano de governo é continuação de aportes financeiros, mapeamento de imóveis que podem ser passados para o fundo de pensão, e claro, diálogo sincero com os servidores sobre o aumentamo das alíquotas. Teremos que abrir novos concursos, mesmo com o inchaço do governo, para arrecadar fundos".

Questionado sobre a carga tributária a qual os diretores chamaram de política predatória de arrecadação, Rillo discordou que a taxação de tributos na cidade seja abusiva.

"O que acontece é que os impostos não retornam à quem os paga em forma de estrutura e investimentos públicos".

A última questão, relacionada à segurança, perguntava qual a proposta do candidato para resolver a aglomeração de moradores de rua no centro da cidade. Para o petista, a Guarda Municipal deve atuar com Central de Inteligência para mapear e monitorar as áreas de risco da cidade, além do trabalho fundamental de segurança do patrimônio público. Programações culturais nas praças deve atrair as famílias e afastar os marginais. Política Assistencial aos moradores de rua deve ser voltada à humanização do atendimento, reconhecendo a necessidade de cada caso. 

Com a sabatina ao sexto candidato, a ACIRP encerra mais uma etapa eleitoral colaborando para o debate de ideias e promovendo a interação do poder público com os representantes do empresariado.

De Rio Preto, Joseane Teixeira


imagem